Rua do Medo: 1666 traz a conclusão da trilogia baseada nos livros de R. L. Stine. Nesse terceiro episódio, vemos Deena descobrindo a verdade sobre Sarah Fier. Acusada de bruxaria, a jovem luta por um mal maior que os Goode escondem.
O cenário nos lembra muito As Bruxas de Salém (de Nicholas Hytner) e A Bruxa (de Robert Eggers), que envolvem uma época onde o misticismo era muito forte e mulheres eram frequentemente acusadas de bruxaria. O terceiro longa da franquia é mais “escuro” do que os dois primeiros filmes em termos de assunto e paleta de cores.
A diretora Leigh Janiak, que também co-escreveu a trilogia, nos traz um terror com cenas violentas, seguindo a mesma receita dos filmes anteriores. Janiak claramente tem um aguçado senso de horror e usa efeitos práticos sempre que possível. O longa também possui poucos efeitos visuais — o que acaba funcionando muito bem na história.
Uma das razões pela qual a trilogia funciona tão bem, na minha opinião, além do roteiro e da direção, é a atuação do elenco. Cada ator parece estar perfeitamente escalado para o papel. Assim, as atuações tornam toda a história ainda mais envolvente.
E eu ainda digo mais: nenhum fã de terror que se preze deve perder a trilogia de Rua do Medo. Lembre-se de que nenhum dos três filmes pode ou deve ser assistido como uma história independente, por isso, considere como se fossem episódios individuais de uma minissérie.